Combates na Colômbia causam morte de 3 guerrilheiros e um soldado
Bogotá, 16 jun (EFE).- Um soldado e três guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) morreram em combates na zona rural de departamento de Arauca, na Colômbia, próximo da fronteira com a Venezuela, informaram nesta terça-feira fontes militares.
O Exército indicou em comunicado que os enfrentamentos, nos quais também foram detidos dois guerrilheiros do ELN, ocorreram no município de Arauquita, entre tropas da Força Tarefa Quirón e membros da guerrilha.
Os militares conseguiram apreender cinco fuzis, grandes quantidades de munição, duas motocicletas, além de material bélico e de comunicação.
Os rebeldes mortos e os capturados pertencem à frente Domingo Laín Sáenz, que é acusada de ser a responsável por atentados contra a infraestrutura petrolífera do país, assim como outros crimes como extorsão e sequestro.
O governo e o ELN iniciaram em janeiro do ano passado um diálogo “exploratório” para iniciar um processo de paz como o que acontece com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Cuba, mas não conseguiram estabelecer uma agenda que permita as negociações.
Também hoje, o oleoduto Cano Limón-Coveñas, de 780 quilômetros de extensão, foi alvo de um novo atentado cometido por guerrilheiros, que o dinamitaram no departamento de Norte de Santander, que também fica próximo da fronteira venezuelana.
Segundo a estatal petrolífera Ecopetrol, o ataque aconteceu na localidade conhecida como Filo Guamo, na zona rural do município de Teorama, o que ocasionou um derramamento de petróleo que foi parar nas águas do rio Catatumbo. Além disso, aconteceu um incêndio que atingiu uma casa.
Até o momento, as autoridades não reportaram mortos e feridos, numa região em que há a presença do ELN e das Farc.
A Ecopetrol, que condenou o atentado, suspendeu o bombeamento de petróleo e ativou um plano de contingência para tentar minimizar os danos ocasionados pela ação da guerrilha.
Militares desdobrados na região se transferiram até o local para garantir a segurança do território e permitir a entrada dos técnicos que vão fazer os reparos na tubulação danificada.
O oleoduto transporta petróleo do departamento de Arauca, na fronteira com a Venezuela, ao porto de Coveñas, no Caribe colombiano. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.