Combates no norte do Líbano mata uma criança e deixa oito feridos
Beirute, 5 ago (EFE).- Uma menina de oito anos morreu nesta terça-feira e outras oito pessoas ficaram feridas nos enfrentamentos entre o exército libanês e jihadistas armados no norte e nordeste do Líbano, informaram a Agência Nacional de Notícias (ANN) e o Exército.
A menor morreu na cidade setentrional de Trípoli como consequência de um disparo na cabeça, enquanto outro cidadão sírio ficou ferido após tomar um tiro na pélvis, indicou a “ANN”.
O Exército informou, em comunicado, que pelo menos sete soldados ficaram feridos, entre eles um em estado grave, quando o ônibus no qual viajavam foi atacado na zona de Maluli, em Trípoli.
Em uma segunda nota, as Forças Armadas libanesas anunciaram a morte de “dois militares, um capitão e um soldado, ontem, nos combates contra terroristas” na região de Arsal, iniciados no sábado e que provocaram até agora 16 mortes, deixaram 86 feridos e 22 desaparecidos nas fileiras militares.
Além disso, o Exército libanês mantém fechadas várias estradas nesta cidade, assim como a que conduz desde esta cidade até a região de Akkar, limítrofe com a Síria.
O aumento da violência em Trípoli, a segunda cidade do Líbano, ocorre depois de um ataque contra um grupo de ulemás na entrada da cidade de Arsal, no nordeste do país, onde intermediavam para pôr fim aos combates entre o Exército libanês e os jihadistas.
Dois ulemás, membros da Associação islâmica do Líbano, o xeque Salem Rafei e o advogado Nabil Halabid, ficaram feridos e foram transferidos a um hospital da cidade de Arsal, onde segundo a “ANN” os choques continuam entre os militares e os jihadistas.
Desde 7h30 local (1h30, em Brasília), unidades do Exército tratam de voltar a tomar o controle do edifício do tribunal islâmico e os edifícios próximos da alfândega situados no interior de Arsal.
Os enfrentamentos começaram no sábado, após a detenção de um responsável da Frente al Nusra, o ramo sírio da Al Qaeda, embora o chefe das Forças Armadas libanesas, general Jean Kajwayi, tenha afirmado que o ataque dos jihadistas foi “premeditado e preparado há muito tempo”. EFE
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