Combates no sul do Iêmen deixam 8 militares e 30 supostos terroristas mortos

  • Por Agencia EFE
  • 14/05/2014 14h54
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(Atualiza com número de mortos e acrescenta detalhes).

Sana, 14 mai (EFE).- Pelo menos oito soldados iemenitas e 30 supostos membros da rede terrorista Al Qaeda morreram nesta quarta-feira em combates na província de Shebua, no sudeste do Iêmen, informou à Agência Efe uma fonte militar.

Três oficiais figuram entre os militares mortos nos duros enfrentamentos, que ocorreram em Yul Rida e Azan, fortificações da Al Qaeda que o exército anunciou ter recuperado o controle há poucos dias.

Em Azan, morreram um coronel e quatro soldados em um ataque surpresa dos extremistas contra um quartel, enquanto dois oficiais e um soldado foram assassinados em Yul Rida em uma ação similar.

O Ministério da Defesa informou em comunicado que os enfrentamentos deixaram “pelo menos 30 mortos” nas fileiras da Al Qaeda, sem precisar um número exato.

Além disso, o exército prendeu um número indeterminado de supostos terroristas, destruiu cinco de seus veículos e apreendeu documentação e explosivos.

A aviação militar iemenita bombardeou também os membros da Al Qaeda que tentavam de fugir da zona, segundo a nota.

O Ministério da Defesa negou as informações sobre a morte hoje nos enfrentamentos em Azan de um assessor do titular da Defesa, o general Mohammed Nasser Ahmed.

No entanto, afirmou que os ataques terroristas contra postos militares em Azan são “tentativas de dar golpes fortes e covardes contra as Forças Armadas, a cada vez que surge uma oportunidade” para a Al Qaeda.

Shebua e a província vizinha de Abian são os principais alvos da ampla campanha lançada no início de maio pelo exército iemenita contra os redutos do grupo terrorista no sul.

A ofensiva é a maior já efetuada desde 2012, quando as Forças Armadas expulsaram membros da Al Qaeda de algumas cidades do sul que permaneceram nas mãos dos extremistas durante quase um ano.

As autoridades americanas consideram a organização Al Qaeda na Península Arábica, com base no Iêmen, um dos braços mais perigosos e ativos da rede terrorista. EFE

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