Combates próximos a Trípoli deixam pelo menos sete milicianos mortos

  • Por Agencia EFE
  • 27/04/2015 16h32
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Trípoli, 27 abr (EFE).- Pelo menos sete milicianos morreram nesta segunda-feira em diversos enfrentamentos entre milícias afins ao governo rebelde de Trípoli e forças leais ao parlamento internacionalmente reconhecido de Tobruk em várias cidades próximas da capital líbia, informou à Agência Efe uma fonte médica

Quatro pessoas morreram em combates travados na cidade de Abu Shiba entre forças da cidade de Zintan, conhecidas como Yeish al Qabail (Exército das Tribos), aliadas de Tobruk, e os islamitas da Fayer Líbia (Amanhecer da Líbia), afins a Trípoli.

Ambos adversários usam armas pesadas, lançaram vários morteiros e foguetes, e contabilizaram, além disso, sete milicianos feridos, acrescentou a fonte.

Por sua vez, um coronel vinculado às milícias de Fayer Líbia informou à Efe que três pessoas faleceram e várias ficaram feridas pelos “avanços” de suas forças na cidade de Al Uatiya, em detrimento das forças de Yeish al Qabail, sob o comando do general Khalifa Hafter.

Segundo o militar, ontem outros três milicianos islamitas morreram e seis ficaram feridos em combates similares na cidade de Al Hira, ao oeste de Trípoli.

A Líbia é um Estado vítima da guerra civil e o caos, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou a revolta rebelde contra a ditadura de Muammar Kadafi.

Desde as últimas eleições, o poder está dividido entre os governos de Trípoli e de Tobruk, que apoiam diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de petróleo, armas, pessoas e drogas.

No meio, se fortalecem grupos jihadistas afins ao Estado Islâmico (EI) e à organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), a associação terrorista mais forte no norte da África.

Em maio, o general Hafter, antigo oficial laureado do Exército de Kadafi, transformado anos depois em um de seus principais opositores no exílio, lançou uma ofensiva para arrebatar Bengazi e a capital das forças islamitas e debilitar sua posição no atual processo de paz patrocinado pela ONU. EFE

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