Começa a II Cúpula da Celac em Havana

  • Por Agencia EFE
  • 28/01/2014 13h28

Havana, 28 jan (EFE).- A II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) começou nesta terça-feira em Havana com a participação de presidentes e outros representantes dos 33 países que integram o bloco.

O encontro, cujo tema central é a luta contra a desigualdade e a pobreza, também tem entre os convidados o secretário das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A cerimônia começou com a reprodução do hino nacional cubano e depois com uma apresentação da orquestra que interpretou um repertório com peças músicais típicas dos países que integram o bloco.

Previamente, o anfitrião da reunião, o presidente cubano, Raúl Castro, recebeu e cumprimentou pessoalmente todos os governantes e chanceleres que estavam chegando ao Pabexpo, o recinto de Havana sede da cúpula regional.

Quem não teve recebimento oficial nem no aeroporto de Havana quando chegou na segunda-feira e nem hoje na abertura da cúpula, foi o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, outros convidado ao evento.

Na sessão inaugural estão os presidentes do bloco como a governante do Brasil, Dilma Rousseff; da Argentina, Cristina Kirchner; da Venezuela, Nicolás Maduro; do México, Enrique Peña Nieto; do Uruguai, José Mujica; da Bolívia, Evo Morales; do Paraguai, Horacio Cartes; da Nicarágua, Daniel Ortega; da República Dominicana, Danilo Medina; e do Haiti, Michel Martelly, entre outros.

Quem também marca presença na região é a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, cujo país assumirá amanhã, antes do encerramento do evento, o mandato por tempo do organismo, uma responsabilidade que Cuba exerceu durante 2013.

Espera-se que nas próximas horas continuem chegando a Havana outros presidentes, já que quase todos os países da Celac confirmaram presença, exceto o Panamá, cujo presidente Ricardo Martinello será representado por seu ministro de Governo, Jorge Fábrega.

O líder panamenho anunciou que não irá à cúpula em protesto pelo “manejo” que Cuba deu no assunto do navio norte-coreano com armas cubanas retido no Panamá no ano passado.

A Cúpula da Celac foi precedida de reuniões preparatórias de analistas e chanceleres para negociar 30 documentos que sairão desta reunião, entre elas a Declaração de Havana, o plano de ação do organismo, e comunicados especiais.

A declaração da América Latina e do Caribe como uma zona de paz; o respaldo ao diálogo de paz colombiano, a criação de um fórum Celac-China e as possibilidades de incorporação de Porto Rico (Estado Livre Associado dos EUA) ao bloco serão o tema de alguns desses documentos.

A Celac, criada em dezembro de 2011 em Caracas, chega a esta reunião com o desafio de se fixar como bloco e sem um de seus principais impulsores, o falecido presidente venezuelano Hugo Chávez.

Os países-membros deste organismo são Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, o Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, Equador, El Salvador, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, San Cristóbal e as Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. EFE

sam/ff

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