Começa em Cuba Festival de Charuto, festa de aromas, sabores e luxo

  • Por Agencia EFE
  • 24/02/2014 22h03

Havana, 24 fev (EFE).- O aroma, o sabor, o luxo e a elegância do exclusivo fumo cubano reunirão desde esta segunda-feira em Havana cerca de 1.500 especialistas e fãs dos cinco continentes no XVI Festival do Habano (Charuto), evento de degustação de novidades de charutos e descobrir combinações com bebidas, chocolates e a alta gastronomia.

Para esta versão da reunião anual dos amantes da fumaça dos charutos produzidos na ilha caribenha, a anfitriã Corporação Habanos anunciou o lançamento de novos calibres antes do lançamento ao mercado em 2014 e o primeiro concurso da cinza mais longa.

Também estão previstos lançamentos dos novos calibres, Le Buraco de San Juan, elaborada com folhas de sabor seco e leve das famosas plantações da província ocidental de Pinar del Río), e a número 6 da Série D da marca “Partagás”, projetado para fumar por cerca de 15 minutos.

Os empresários, colecionadores, sommeliers, diretores, artistas, produtores, jornalistas e amantes do fumo torcido à mão poderão degustar fumos de solos diferentes.

A harmonização de charutos com bebidas acontecerá com cervejas das marcas belgas Duvel, Leffe Brown, Malheur, Brut Reserve e Chimay Grand Reserve, e a cubana Bucaneiro, e também com vodca, conhaque, rum, brandy e uísque.

A arte culinária do chef dos Países Baixos, Ron Blaauw, se misturará com a “Trinidad” no Museu de Belas Artes, onde apresentará seu calibre “Vigia” e o novo Cohiba da edição limitada de 2014.

Também estão previstas visitas às fábricas “H. Upmann” e “La Corona” dentro da feira, que conta com a participação de 68 expositores de sete países, seminários, concursos de sommeliers e fotografia, aulas sobre a técnica do charuto “totalmente à mão” e os vínculos do tabaco com o cinema.

A Habanos S.A., fundada em 1994, é uma empresa mista que pertence à estatal cubana Cubatabaco e a Altadis, do grupo inglês Imperial Tobacco Group PLC, que comercializa todas as marcas de puros “Premium”, feitos totalmente à mão em Cuba.

As produções limitadas são uma das fórmulas incorporadas pela Habanos, explicaram os diretores, para modernizar sua imagem se valorizar no mercado internacional, há vários anos marcado pelas crises econômicas e as restrições das leis antitabaco.

A isso se somaram os distribuidores que criaram espaços ao ar livre para que os fumantes possam continuar degustando seus produtos aproveitando os momentos de melhores vendas no segundo e terceiro trimestre do ano, assim como a promoção de puros que permitem uma fumo “muito intensa em menor tempo”.

“Habanos” comercializa 27 marcas de charutos e seus catálogos de quase 600 calibres em mais de 150 mercados do mundo, o que segundo os diretores permitiu que as vendas internacionais crescessem 8% em 2013 e faturassem US$ 447 milhões, frente aos US$ 416 milhões de 2012. EFE

rmo/cd

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