Começa transporte do arsenal químico da Síria em navio dos EUA na Itália

  • Por Agencia EFE
  • 02/07/2014 11h15

Roma, 2 jul (EFE).- As 600 toneladas do arsenal químico que o cargueiro dinamarquês “Ark Futura” transportava da Síria estão sendo transferidas ao navio americano “Cape Ray” no porto italiano de Gioia Touro (Calábria), informou nesta quarta-feira a imprensa local.

Esses restos de parte do arsenal que o presidente da Síria, Bashar al Assad, se comprometeu a inutilizar estão sendo transferidos ao “Cape Ray” para que posteriormente essa embarcação faça sua destruição em alto-mar no Mediterrâneo.

O processo de neutralização dos restos por parte da embarcação dos Estados Unidos poderia durar vários meses.

A carga da nave dinamarquesa que chegou ao porto italiano às 5h locais (3h de Brasília) está composto de 78 contêineres que contêm 20 toneladas de gás mostarda e o resto de gás sarin, segundo os jornais.

As operações de mudança à embarcação americana se completarão nas próximas horas e serão supervisionadas por 35 fuzileiros navais e 64 químicos do Centro Químico e Biológico Edgewood do Exército dos Estados Unidos.

Além disso, está previsto que os contêineres não cheguem ao solo italiano. Eles serão levados com um guindaste do cargueiro dinamarquês diretamente no “Cape Ray”.

“Nesses últimos meses foi realizado um esforço excepcional por parte dos representantes do Estado e das instituições do território para conseguir o maior nível de segurança nessa grande operação internacional”, segundo o prefeito da cidade italiana de Regio de Calabria, Claudio Sammartino.

Essa última carga de armas químicas declaradas pelo regime de Assad saiu em 23 de junho de território sírio para sua destruição no exterior, de acordo com o acordo internacional para desmantelar esse arsenal.

Ao transporte contribuiu a missão conjunta da ONU e a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), cuja diretora Sigrid Kaag, confirmou em aquela data que a última rodízio de armas químicas é 7,2% do total declarado pelas autoridades sírias. EFE

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