Comércio e Serviços também sofrem com desaceleração da economia
Índices de confiança da Confederação Nacional do Comércio e da FGV trouxeram expectativas pessimistas nos setores de comércio e serviços.
Falando a Renata Perobelli, o economista Fábio Bentes diz que nunca os comerciantes estiveram tão pessimistas desde o início da sondagem em 2011. Ele acrescenta que “todos os nove itens da pesquisa atingiram o piso”.
E a confiança dos empresários da área de serviços está no mais baixo nível dos últimos sete anos, explica o coordenador da sondagem.
O economista Silvio Salles salienta que o setor que mais emprega no País deve reduzir o número de vagas. O principal dos motivos é o contexto econômico, que atingiu 70% das empresas, mas muitos citaram também a instabilidade política.
Economistas ouvidos pela Jovem Pan lembram que as sondagens sobre a confiança dos agentes econômicos olham para horizonte de seis meses.
Eles entendem que, sem a reversão das expectativas mais pessimistas, a economia brasileira poderá andar de lado até princípios de 2017.
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