Comércio e Serviços também sofrem com desaceleração da economia

  • Por Jovem Pan
  • 02/04/2015 14h59
CRISTIANO COUTO-HOJE EM DIA-AE Lojas - comercio

Índices de confiança da Confederação Nacional do Comércio e da FGV trouxeram expectativas pessimistas nos setores de comércio e serviços.

Falando a Renata Perobelli, o economista Fábio Bentes diz que nunca os comerciantes estiveram tão pessimistas desde o início da sondagem em 2011. Ele acrescenta que “todos os nove itens da pesquisa atingiram o piso”.

E a confiança dos empresários da área de serviços está no mais baixo nível dos últimos sete anos, explica o coordenador da sondagem.

O economista Silvio Salles salienta que o setor que mais emprega no País deve reduzir o número de vagas. O principal dos motivos é o contexto econômico, que atingiu 70% das empresas, mas muitos citaram também a instabilidade política.

Economistas ouvidos pela Jovem Pan lembram que as sondagens sobre a confiança dos agentes econômicos olham para horizonte de seis meses.

Eles entendem que, sem a reversão das expectativas mais pessimistas, a economia brasileira poderá andar de lado até princípios de 2017.

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