Comércio espera vendas fracas para este Natal; entenda

Após uma década de crescimento, o comércio espera vendas fracas para este Natal por causa da inflação e da alta dos juros. Dados da Federação do Comércio apontam que artigos essenciais como remédios e comida são a exceção.  

Desde 2004, o consumo sustenta o PIB, mas esse é o primeiro ano que o varejo não registra crescimento real. O economista Fábio Pina afirmou que, diante da expectativa, os lojistas tentam agarrar o cliente ao menor sinal de interesse.

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Os especialistas revelaram que as perspectivas para o ano que vem são apertadas nas áreas do emprego e renda. O presidente do Instituto do Desenvolvimento do Varejo, Flávio Rocha, avalia que a Copa do Mundo e as eleições atrapalharam as compras.

O Natal fraco fez cair as contratações temporárias e consequentemente as efetivações nos postos de trabalho em janeiro. A repórter Renata Perobelli constatou que a maioria dos consumidores está com receio do futuro.

Os setores de bens não duráveis, supermercados e farmácias serão os únicos a fechar com crescimento médio de 10%. O maior faturamento se dará através do aumento de preços com a inflação, incremento das margens e não do volume de produtos.