Comissão de Visita Papal nega acusações de censura em atos no Paraguai

  • Por Agencia EFE
  • 08/07/2015 13h28

Assunção, 8 jul (EFE).- A Comissão Nacional da Visita Papal rejeitou nesta quarta-feira as acusações de alguns grupos sobre supostas tentativas de censura durante a estadia do papa Francisco no Paraguai, depois que a Polícia Nacional anunciou a proibição de ostentar cartazes alusivos a temas sociais nos atos.

A Polícia Nacional anunciou na terça-feira que entre 10 e 12 de julho, datas em que o papa estará no Paraguai, está proibido se aproximar dos atos com cartazes referentes à “luta social, a favor ou contra do aborto, casamento gay e camponeses sem-terra”.

A Comissão Nacional esclareceu em comunicado que houve uma recomendação de proibir o uso de cartazes nos atos onde estará o papa com o objetivo de evitar que dificultem a visibilidade dos participantes.

A mesma Comissão acrescentou que essa recomendação não fazia nenhuma referência ao conteúdo desses cartazes.

“A Comissão Nacional nega categoricamente que dita recomendação se refira a algum tipo de mensagem ou conteúdo de ditos cartazes”, diz o comunicado.

Organizações camponesas, indígenas, de trabalhadores e estudantes anunciaram mobilizações coincidindo com a visita do pontífice, que consideram que está motivando “uma maquiagem” dos problemas do país.

Francisco, o segundo papa a visitar o Paraguai após João Paulo II em 1988, chegará na sexta-feira a Assunção procedente da Bolívia.

No Paraguai, Francisco ficará até domingo, dia no qual presidirá uma grande missa e manterá um encontro com milhares de jovens. EFE

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