Companhias aéreas planejam passagens mais caras e demissões para enfrentar crise

  • Por Jovem Pan
  • 28/01/2016 17h14
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Jovem Pan Presidente da Abear disse que setor vai ter que nadar na tempestade em 2016

A aviação civil vai diminuir 7% da oferta de voos domésticos para enfrentar a crise em 2016, segundo previsões da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A manobra pode gerar demissões nas principais companhias que operam no país e o preço da passagem aérea deve subir, alertou o presidente da Associação, Eduardo Sanovicz.

“Nós vamos enfrentar ao longo desse ano uma tempestade. Vamos voar nela e utilizar todas as ferramentas necessárias para continuar atendendo os consumidores com toda a qualidade que a gente tem. E para que isso continue em um cenário adverso, você tem que trabalhar com muito juízo, respeitando a sua manutenção de custos que simplesmente explodiram”, destacou Sanovicz.

O mercado de voos domésticos estacionou no Brasil. A demanda por voos avançou apenas 0,8% em 2015 sobre o ano anterior, enquanto a oferta cresceu apenas 0,7%, conforme informou a Abear. Esse foi o pior resultado anual para a demanda desde 2003.

Para Eduardo Sanovicz, a reabertura do aeroporto de Congonhas  para voos ao Nordeste trará um suspiro ao setor no meio de perspectivas tão adversas.  A suspensão da restrição pela Agência Nacional de Aviação Civil foi comemorada pela companhias aéreas, que podem atender uma demanda do turismo interno, aquecido pela alta do dólar. Ouça o áudio e confira a entrevista na íntegra.

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