Confiança do empresário industrial é a maior desde janeiro de 2014, diz CNI

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/09/2016 11h53
An employee of Ajinomoto Co works on a Hon-Dashi, or bonito base seasoning packaging line at the company's Kawasaki factory in Kawasaki, south of Tokyo, Japan, June 29, 2015. Japanese industrial output fell in May at the fastest pace in three months, adding to fears the economy may have contracted in the current quarter and putting the onus on consumers to drive a near-term rebound as exports remain in the doldrums. REUTERS/Yuya Shino Reuters Indústria

A confiança do empresário industrial cresceu pelo quinto mês consecutivo e já é a maior desde janeiro de 2014. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de setembro, divulgado nesta terça-feira, 20, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou em 53,7 pontos, um aumento de 2,2 pontos na comparação com agosto e uma alta de 18 pontos na comparação com setembro do ano passado. 

Pela metodologia da pesquisa, valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário. Segundo a CNI, pela primeira vez desde abril de 2014, empresários de empresas de todos os portes (pequenas, médias e grandes) registraram índices superiores a 50 pontos. 

Com relação aos segmentos industriais (extrativa, transformação e construção), em setembro, todos registraram um índice de confiança superior a 50 pontos, o que também não acontecia desde março de 2014. A indústria de transformação registrou índice de 54,4 pontos em setembro; a extrativa, 53,9 pontos; e da construção, 51 pontos. 

Expectativas

A pesquisa da CNI também revela que as expectativas dos empresários industriais melhoraram em relação aos próximos seis meses. Com relação ao futuro da economia, o indicador de expectativa subiu de 52,3 pontos em agosto para 55,9 pontos em setembro. 

O índice de expectativa sobre o desempenho das empresas passou de 58,2 pontos para 60,2 pontos, no mesmo período de comparação. A CNI destaca que “empresários confiantes tendem a manter ou ampliar projetos de investimentos, o que aquece a atividade e estimula o crescimento econômico”.

O levantamento da CNI foi feito entre os dias 1º e 14 de setembro, com 3.155 empresas em todo o País.

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