Confiança do pequeno e médio empresário fecha estável no 4º trimestre

  • Por Agencia EFE
  • 24/09/2014 00h21
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São Paulo, 19 set (EFE).- O Índice de Confiança do Pequeno e Médio Empresário (IC-PMN), divulgado pelo Insper em parceria com o Banco Santander, fechou estável para o quarto trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior, e interrompeu um ciclo de cinco quedas consecutivas.

O índice, que reflete as perspectivas do empresariado com faturamento até R$ 80 milhões com relação ao futuro da economia, do seu setor e do seu próprio negócio, fechou em 63,4 pontos, praticamente estável frente aos 63,3 pontos do terceiro trimestre deste ano.

Entre os quesitos avaliados pela pesquisa que mais contribuíram para interromper as quedas de confiança do setor destacaram-se a economia, com um aumento no período de 3,06%, para 57,4 pontos e o faturamento, que avançou 2,28%, para 70,9 pontos.

“Ainda não temos como afirmar categoricamente que tenha ocorrido uma estabilização no IC-PMN. Historicamente, o índice do quarto trimestre capta certa euforia, pelas festas de final de ano e pelo 13º salário” ressalta o professor e pesquisador do Insper, Danny Claro, que acredita que a estabilização do índice seja uma tendência.

Segundo Claro, a possibilidade de menos incertezas políticas em 2015 após o fim do período eleitoral e a definição de um plano de governo para os próximos quatro anos podem contribuir para que a confiança do pequeno e médio empresário mantenha-se no patamar atual ou volte a subir.

“Pode ser que o índice tenha atingido um novo patamar no quarto trimestre deste ano. Particularmente, vejo menos chances de queda na próxima pesquisa”, opinou.

No entanto, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, os índices de confiança dos pequenos e médios empresários apresentaram retração em todos os quesitos pesquisados: economia (-11,6%), ramo (-11,2%), lucro (-9,9), faturamento (-8,8%), investimento (-7,9%) e empregados (-6,6%).

Os dados foram obtidos por meio de entrevistas telefônicas com 1.375 pequenos e médios empresários de todo o país dos setores da indústria, comércio e serviços. A margem de erro do índice é de 3,65%, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. EFE

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