Conflitos no Iraque deixam mais de 1.200 mortos em outubro, afirma ONU
Bagdá, 1 nov (EFE).- Pelo menos 1.273 pessoas morreram e outras 2.010 ficaram feridas por causa de atos de terrorismo e violência cometidos durante o mês de outubro no Iraque, informou neste sábado a missão das Nações Unidas (Unami) no país.
Do total de mortos, 856 são civis – entre eles 139 membros da polícia civil. Outros 417 são integrantes das Forças Armadas do Iraque e das tropas peshmergas. Já entre os feridos, 1.490 são civis (172 policiais) e 520 são militares.
A província de Bagdá, onde fica a capital do país, foi a que mais registrou mortes (379), seguida de Saladino (167), Diyala (100), Ninawa (87), Babel (61), Karbala (17) e Kirkuk (16).
O representante da ONU no Iraque, o búlgaro Nickolay Mladenov, exigiu em nota que o governo iraquino garanta que “os responsáveis por esses crimes bárbaros” sejam levados à Justiça.
Não há no comunicado da ONU as circustâncias que causaram a morte das forças de segurança nem as baixas registradas pelos membros do grupo jihadista Estado Islâmico.
Os números também não incluem as mortes nas operações realizadas na província de Al Anbar, no oeste do país, por causa da dificuldade de checar e elaborar um relatório sobre as vítimas.
O Iraque vive desde junho uma intensa guerra contra o EI, que proclamou um califado em territórios do país e da vizinha Síria. EFE
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