Confronto entre policiais e quadrilha deixa 43 mortos no oeste do México

  • Por EFE
  • 22/05/2015 18h24

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Um confronto entre policiais federais do México e um grupo criminoso no município de Tanhuato, no estado de Michoacán, deixou pelo menos 43 pessoas mortas nesta sexta-feira, conforme relatos extraoficiais.

Uma fonte que está no local do enfrentamento disse à Agência Efe que entre as 43 vítimas está um agente federal.

Um relatório preliminar da Polícia Federal (PF) obtido pela Efe também confirma o número de mortos, todos homens jovens, e um integrante das forças de segurança do país ferido. Três pessoas foram presas durante a operação.

Os corpos estão espalhados nas imediações do rancho “El Sol”, situado em uma estrada de terra a três quilômetros de um pedágio na rodovia que liga Morelia à Guadalajara.

O governador de Michoacán, Salvador Jara, e representantes da Secretaria de Governo se negaram a dar um balanço oficial das vítimas do enfrentamento, assinalando que darão informações sobre o ocorrido nas próximas horas.

Jara afirmou que o enfrentamento começou quando a PF tentou parar uma caminhonete suspeita. Segundo o relatório preliminar, dois matadores de aluguel carregavam 42 armas longas, uma lança-foguetes, um rifle Barret de alta potência e uma pistola.

Fontes da promotoria de Michoacán disseram à Agência Efe que o confronto ocorreu quando forças especiais da PF estavam cumprindo ordens de busca e apreensão contra líderes da quadrilha dirigida pela família Guerrero Martínez.

As ordens foram emitidas contra Adrián Alonso Guerrero Covarrubias e Heraclio Guerrero Martínez, líderes do grupo e acusados de serem os autores intelectuais do assinado de Enrique Hernández Salcedo, candidato à Prefeitura de Yurécuaro pelo partido Movimento de Regeneração Nacional (Morena), no dia 14 deste mês.

Essa organização criminosa, que se dedica ao tráfico de drogas, extorsões e sequestros, controla os municípios de Tanhuato, Yurécuaro, Ecuandureo.

Os “Guerreros”, que operam há 35 anos na região, também são acusados do homicídio em 2014 do então prefeito de Tanhuato, Gustavo Garibay García. Na época, um dos membros do grupo foi preso por três meses, mas solto posteriormente por um juiz por falta de provas.

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