Confrontos e bombardeios matam 17 pessoas no Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 23/01/2015 17h34

Bagdá, 23 jan (EFE).- Pelo menos 17 pessoas morreram nesta sexta-feira, entre elas dois jornalistas iraquianos, e outras 44 ficaram feridas em confrontos e bombardeios aéreos em diferentes partes do país, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.

As forças policiais e os combatentes dos comitês populares, respaldados por aviões iraquianos, realizaram operação de segurança para libertar 30 povoados dominados pelos jihadistas do radical Estado Islâmico (EI).

Essas aldeias estão situadas ao norte de Muqadadiya, na província de Diyala, ao nordeste de Bagdá.

Até agora, as forças pró-governo só conseguiram recuperar quatro aldeias em uma operação que provocou a morte de dezenas de combatentes do EI, assim como a apreensão de uma grande quantidade de armas e munição, segundo a fonte.

A fonte disse ainda que quatro soldados iraquianos, três membros das milícias xiitas, um policial e dois jornalistas que trabalham para dois canais locais morreram hoje, e outras 34 pessoas ficaram feridas, em sua maioria voluntários que lutam junto às forças governamentais contra os extremistas.

Um tenente-coronel da polícia morreu junto a um de seus guarda-costas, enquanto outros três membros das forças de segurança ficaram feridos após um atentado a bomba contra sua patrulha perto de Al Muqadadiya.

Por outro lado e na mesma região, a polícia localizou os corpos de quatro civis sunitas que foram sequestrados por milícias xiitas na aldeia de Al Yaliliya.

A fonte acrescentou que cinco civis morreram e outros sete ficaram feridos como consequência de um bombardeio do EI contra a área de Al Husaiba, 25 quilômetros ao leste da cidade de Ramadi, na província de Al-Anbar, ao oeste de Bagdá.

O Iraque vive desde junho do ano passado uma sangrenta luta contra o EI, que proclamou um califado em áreas desse país e da Síria sob seu controle.

Segundo os dados do governo iraquiano, mais de 15.000 pessoas morreram e outras 22.000 ficaram feridas por causa dos ataques terroristas e outros atos de violência no país durante 2014. EFE

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