Conseg dá apoio a PMs que mataram menino

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/06/2016 10h10
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Raphael Alves/ TJAM Raphael Alves/ TJAM arma de fogo Manaus, 16/09/2015. TJAM encaminha 352 armas de fogo para destruição no 12º Batalhão de Suprimentos do Exército, no km 53 da AM-010. Foto: Raphael Alves

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Portal do Morumbi, zona sul paulistana, Celso Cavallini, afirmou, na última quarta-feira (8), que a entidade vai “prestar todo o apoio” aos policiais militares envolvidos no caso que terminou na morte de um menino de 10 anos que, juntamente com o amigo, de 11, furtou um carro em um condomínio na Vila Andrade, distrito do Morumbi.

Eles foram perseguidos pela PM, bateram o veículo e a criança mais nova levou um tiro na cabeça. Os policiais afirmam que houve tiroteio. O garoto de 11, contudo, que, inicialmente, confirmou a versão dos PMs, agora nega o confronto. “Se houver necessidade, vamos dar apoio jurídico e oferecer advogados para defendê-los”, apontou Cavallini. 

O menino sobrevivente deu três versões para o caso. A primeira, gravada em vídeo pelos PMs, afirma que o amigo dirigia e atirava contra os policiais. Na segunda, confirmou os tiros, entretanto, depois que o carro parou, um oficial se aproximou e atirou, relatando também que levou um tapa e foi ameaçado. Na última, negou que o amigo estivesse armado e contou que a arma foi “plantada” pelos policiais.

Cavallini acompanhou a gravação do vídeo. “Não havia pressão de ninguém e foi natural. Depois, eu acredito que ele possa ter sido induzido.”

Testemunha

Na quarta-feira, o advogado Marco Antônio de Carvalho Gomes afirmou à polícia que apenas ouviu tiros durante a perseguição policial, mas negou ter visto de onde partiram os disparos. Gomes foi ouvido na Corregedoria da PM e no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

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