Consumidor deve pagar por “energia mais barata” depois das eleições

  • Por Jovem Pan
  • 14/03/2014 08h26

Depois das eleições, o consumidor vai pagar o rombo na contabilidade das distribuidoras provocado pela política de energia elétrica do governo Dilma. Na prática, esse pagamento começa neste ano porque a presidente da República vai aumentar os impostos para compensar os gastos do Tesouro.

Os cálculos iniciais indicam que serão necessários R$ 8 bilhões para pagar o acionamento das termoelétricas movidas a diesel e carvão. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que o consumidor vai cobrir R$ 8 bilhões em 2015 e, via tributos, mais R$ 4 bilhões neste ano.

*Ouça os detalhes no áudio

O presidente de uma das estatais criadas no governo Dilma, a Empresa de Pesquisa Energética, tentou provar que não há intenção eleitoreira na medida. Maurício Tolmasquim, em discurso um tanto confuso, disse que o consumidor vai até economizar algum dinheiro com o aumento na tarifa adiado para 2015.

O ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, do PMDB, não apareceu na coletiva e mandou em seu lugar o Secretário Geral do Ministério. E Márcio Zimmermann reconheceu que o consumidor brasileiro estava exposto ao apagão e agora vai pagar mais caro pelo uso das termoelétricas.

Os especialistas dizem que a crise energética começou com o populismo da ‘chefe da nação’, ao estimular o consumo baixando o valor da conta de luz.

O governo Dilma agora é obrigado a enfiar a mão no bolso do consumidor e torcer para que as chuvas voltem mais rapidamente ao sudeste.

 

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.