Consumidores reclamam do fim das sacolinhas plásticas em São Paulo
A maioria dos consumidores reclama do fim das sacolinhas plásticas e o setor alerta que 3 mil pessoas podem ficar desempegadas. Caiu a liminar em vigor, há 2 anos, que obrigava os supermercados a fornecer embalagem para as compras.
Como não foi divulgado o acórdão do julgamento no Tribunal de Justiça (TJ), há especulação sobre as novas regras. O porta-voz do Sindicato da Indústria de Material Plástico Jorge Pinto explicou os motivos pelos quais a lei não será aplicada de imediato.
A lei foi criada por Gilberto Kassab como forma de preservar o meio ambiente já que uma sacola leva cem anos para se desintegrar.
Os especialistas afirmam que tanta reclamação resulta do tamanho do mercado paulista que consome 3,6 bilhões de unidades todos os meses. As entidades sustentam que não cabe ao município a decisão sobre a geração de lixo, porque há a lei federal de resíduos sólidos.
O diretor do Instituto do Plástico, Miguel Bahiense, encomendou à Fipe estudo sobre gastos adicionais na compra de embalagens , que deu 150%. O Procon cobra transparência dos supermercados com informação clara e precisa ao consumidor sobre o prazo de corte da sacolinha.
Apas vai aguardar publicação do acórdão e eventuais recursos para se pronunciar.
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