Continuam as buscas por 16 desaparecidos nas inundações no Japão
Tóquio, 12 set (EFE).- As autoridades do Japão continuam neste sábado com as operações de busca das 16 pessoas que permanecem desaparecidas por causa das graves inundações que atingem desde a quinta-feira as regiões leste e nordeste do Japão.
As áreas mais atingidas foram as prefeituras (províncias) de Ibaraki, no leste, e Miyagi, no nordeste, onde as precipitações atingiram níveis recordes, causando o transbordamento de dois rios e a inundação de grandes áreas habitadas.
Na cidade de Joso (Ibaraki), a ruptura repentina de uma barragem do rio Kinugawa na quinta-feira arrasou uma zona residencial próxima e alagou uma área total de 32 quilômetros quadrados, o que afetou cerca de 6.500 casas.
Mais de dois mil homens da polícia, dos bombeiros e das Forças de Autodefesa (exército) do Japão retomaram hoje as operações de busca das 15 pessoas que continuam desaparecidas devido à catástrofe, informou a emissora pública “NHK”.
Até o início deste sábado, 188 pessoas continuavam ilhadas em suas casas ou em outros edifícios nas áreas inundadas, à espera de resgate, relataram as autoridades locais.
As operações são feitas com o auxílio de lanchas e helicópteros e, além disso, estão sendo realizados trabalhos de drenagem e de reconstrução dos diques do rio Kinugawa, que devem ser concluídos antes de domingo.
Hoje também foram retomados os trabalhos de resgate em Miyagi, onde o transbordamento do rio Shibui inundou ontem uma área residencial na cidade de Osaki, deixando centenas de moradores ilhados.
Os bombeiros e as tropas japonesas continuam as buscas por um homem de 62 anos que desapareceu quando seu carro foi arrastado pela enxurrada. Entre ontem e hoje, cerca de 250 pessoas que permaneciam presas em suas residências foram resgatadas.
A catástrofe natural foi causada pela passagem do tufão Etau, que chegou ao arquipélago japonês na última quarta-feira e, desde então, vem causando fortes chuvas, inundações e deslizamentos de terra em várias áreas do centro, do leste e do nordeste do país. EFE
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