Contraprova descarta ebola em cidadão da Guiné com suspeita da doença no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2014 17h03
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A contraprova do paciente da Guiné descartou que ele tenha ebola, doença que vem assustando o mundo desde o início da epidemia em alguns países da África. Segundo o ministro da saúde, Arthur Chioro, não poderemos relaxar nas ações que estão sendo desenvolvidas e o trabalho de integração com a Secretaria de Portos, da Aviação Civil, Ministério da Defesa e Capitania de portos vai continuar.

“Vamos começar agora a temporada de cruzeiros. Literalmente, começou hoje. O risco é nenhum. Nossos cruzeiros não vão para os países da África ocidental. Mas fazer com que as pessoas se sintam seguras, que as mesmas mensagens que circulam nos aeroportos possam circular nos terminais de turismo marítmos. (…) A nossa principal arma neste momento é manter as pessoas bem informadas em relação aos mecanismos de transmissão, cuidados em relação à doença e, principalmente, para que a gente não tenha preconceito por desinformação”, disse o ministro.

De acordo com o consultor da Jovem Pan e médico, Alfredo Salim Helito, o melhor é que as pessoas evitem viajar para as regiões de risco e que o maior problema no Brasil é a clandestinidade.

“O conselho é não fazer viagens nessas zonas onde existe grande risco de contágio. A transmissão no Brasil ainda não chegou e, com os cuidados que estão sendo tomados, tomara que nem chegue. A minha preocupação pessoal aqui no Brasil é a clandestinidade. Se ela vier para o Brasil, não será nos lugares onde existe grande vigilância, como aeroportos. O medo é a clandestinidade. As nossas fronteiras são imensas. Tem muita gente que entra no Brasil e a gente não sabe”, disse o consultor.

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