COP 21 aprova fundo de U$S 100 bilhões para limitar aquecimento global a 1,5°C

  • Por Agencia Brasil
  • 12/12/2015 16h43
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EFE Milhares protestam em Paris após acordo climático

Representantes de 195 países reunidos na Conferência do Clima (COP21), em Paris, aprovaram neste sábado (12) acordo final histórico sobre a redução de emissões de gases de efeito estufa. O acordo prevê a criação de um fundo anual de US$ 100 bilhões, financiado pelos países ricos, a partir de 2020, para limitar o aquecimento global a 1,5°C.

O Acordo de Paris, como foi chamado o documento final da 21ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) , entrará em vigor em 2020. A cada cinco anos, os países deverão prestar contas sobre as ações desenvolvidas para evitar que a temperatura global não aumente mais de 2 graus Celsius. A redução do aquecimento pretende evitar fenômenos extremos como ondas de calor, seca, cheias, ou subida do nível do mar.

Às 19h26 (horário local, 16h26 em Brasília), o presidente da COP21, Laurent Fabius, deu a aguardada martelada de consenso no plenário da cúpula e disse: “acabamos de fazer algo grandioso”, em meio a aplausos e abraços das delegações.

Logo após o anúncio do acordo, o presidente francês, François Hollande, deu um forte abraço no secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, enquanto dos olhos do secretário de Estado americano, John Kerry, caíam lágrimas de emoção.

Para conseguir o acordo que marca o início de um novo modelo de desenvolvimento foram necessários 21 anos de Cúpulas do Clima e 12 meses dos mais intensos esforços diplomáticos nunca antes feitos na história.

Com a aprovação, o desafio das nações será equilibrar as emissões de gases tóxicos gerados pela ação do homem e os níveis suportados pela natureza. Os países que assinam o documento definiram que as reduções de emissões de gases devem atingir o limite o mais rápido possível, mas não definiram quando o resultado deve ser alcançado. Na conferência, os representantes reconheceram que as nações em desenvolvimento deverão levar mais tempo para atingir as metas definidas.

 

*Com informações da Agência EFE

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