Copa assina compra de 61 aviões da Boeing sob olhos de Obama e de Varela

  • Por Agencia EFE
  • 10/04/2015 16h37
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Cidade do Panamá, 10 abr (EFE).- Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do Panamá, Juan Carlos Varela, testemunharam nesta sexta-feira a assinatura de um multimilionário acordo para a aquisição de 61 aviões da Boeing pela companhia aérea panamenha Copa.

A ordem de compra das 61 aeronaves, um negócio de US$ 6,6 bilhões, foi assinada na presença dos dois chefes de Estado, em cerimônia realizada paralelamente à VII Cúpula das Américas, realizado no Panamá.

Pelo lado panamenho, assinaram o documento o presidente da direção da Copa, Stanley Motta, e o presidente-executivo da empresa, Pedro Heilbron, enquanto pela Boeing foi o CEO, Jim McNerney, e o presidente da GE Aviation, David Joyce.

Os presidentes cumprimentaram os executivos da Copa e da Boeing e Obama chegou a convidar todos os presentes para voarem para os Estados Unidos nos aviões que a empresa panamenha receberá.

Os 61 aviões 737 MAX 8 e 9 progressivamente substituirão equipamentos mais antigos da mesma família. A Copa receberá as novas aeronaves da Boeing entre 2018 e 2024.

“É histórico para Copa e é histórico para o Panamá, mas é, ao mesmo tempo, uma aposta no futuro da empresa, do país e da América Latina”, os principais destinos da companhia aérea panamenha, indicou Heilbron.

O executivo da Copa afirmou que a empresa tem uma “imensa fé” na América Latina e que o mercado regional da aviação se manterá em expansão durante os próximos anos.

Hielbron destacou que a compra dos 737 MAX será mais um passo no processo de modernização da empresa, pois se tratam de aviões com uma moderna tecnologia que, entre outros fatores, têm menor consumo de combustível e operações mais “limpas”.

O executivo da Copa ressaltou à Agência Efe o “grande passo” que um investimento desse porte representa para uma empresa de um “país pequeno” como o Panamá, mas destacou que as perspectivas do mercado latino-americano garantem a decisão.

Hielbron indicou que o negócio recebeu o aval do Banco de Exportações e Importações dos Estados Unidos e explicou que a Copa utilizará diversas fontes de financiamento nesta aquisição, que será concluída em um prazo de até 15 anos a partir da entrega de cada aparelho.

A Copa Airlines tem uma frota de 98 aviões, entre os próprios e arrendados, e opera em 30 países do continente americano, atendendo 73 destinos.

Segundo Hielbron, a meta da Copa é continuar a crescer, de forma progressiva, aumentando tanto a oferta de destinos como o número de frequências, priorizando por enquanto a América Latina, que é “um mercado em processo de expansão permanente”.

A operação assinada hoje, insistiu o executivo da Copa, “é mais uma prova do compromisso contínuo da empresa com o futuro e com sua função primordial, que é ligar as pessoas ao longo das Américas usando sempre os aviões mais modernos”. EFE

ed/cd

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