Cor esverdeada da água das praias da zona sul do Rio não oferece risco à saúde, diz Inea
Douglas Corrêa
Repóter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Muita gente que foi à praia hoje (15) em Ipanema, bairro da zona sul carioca, ficou preocupada com a coloração da água. A cidade teve mais um dia de sol forte e temperatura superior a 38 graus Celsius (ºC), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a mancha verde avistada pela manhã em Ipanema pode ter sido causada por fragmentos da macroalga Ulva sp, uma espécie muito comum e que não oferece risco à saúde dos banhistas. Essas algas normalmente são trazidas do costão pelo mar e acabam sendo levadas para a costa pela variação da maré.
Os técnicos do Inea percorreram a orla do Leblon ao Arpoador pela manhã e à tarde, mas encontraram apenas alguns fragmentos da alga na Praia do Diabo, no Arpoador, que foram coletados e identificados para análise. As vistorias também serão feitas amanhã (16) e na sexta-feira (17).
No início do mês, uma espuma amarelada atingiu todo o litoral do Rio, da Barra da Tijuca às praias da zona sul. O Inea informou na ocasião que a espuma é um fenômeno natural causado pela decomposição de algas.
"Florações de algas são comuns no verão e resultam de fatores como temperatura e insolação elevadas, combinadas com mar calmo e nutrientes na água. Quando as algas entram em decomposição, dependendo das condições oceanográficas e de clima, pode ocorrer a formação de espuma”, informou o Inea.
Edição: Aécio Amado
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