Coreia do Norte disparou três mísseis balísticos, diz governo em Seul

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/07/2016 12h59
KOR12 - PYONGYANG (COREA DEL NORTE), 30/5/2016.- Fotografía de archivo del 10 de octubre de 2015 suministrada por la Agencia Central de Noticias Norcoreana (KCNA) de misiles balísticos intercontinentales KN-08 exhibidos durante un desfile militar en el 70 aniversario de la fundación del Partido de los Trabajadores de Corea en Pyongyang (Corea del Norte). Según reportes Corea del Norte no tuvo éxito en el lanzamiento de un misil balístico de rango medio el 31 de mayo de 2016, según una fuente militar de Seúl. EFE/KCNA / ARCHIVO / PROHIBIDO SU USO EN COREA DEL SUR / SOLO USO EDITORIAL / NO VENTAS EFE Coréia do Norte

O governo da Coreia do Sul acusou, nesta terça-feira (19), o país vizinho de disparar três mísseis balísticos ao mar, em um aparente protesto contra a decisão de Seul de permitir a instalação de um sistema avançado de defesa contra mísseis dos Estados Unidos.

Os artefatos foram lançados da região oeste da Coreia do Norte, e percorreram o país até caírem no mar a leste do país. Dois deles viajaram entre 500 e 600 quilômetros, uma distância suficiente para atingir toda a Coreia do Sul, afirmou o porta-voz do comando conjunto das forças sul-coreanas, Jeon Ha Gyu. Gyu afirmou que o exército ainda analisava o quão longe teria ido o terceiro míssil. 

O Pentágono emitiu nota afirmando que os sistemas do Comando Estratégico dos Estados Unidos mapeou e “acusou o que seriam lançamentos de mísseis norte-coreanos”. Dois seriam mísseis Scud e um terceiro um míssil da classe Rodong. Nenhum deles colocava os EUA em risco.

Os disparos são rotineiros na ditadura comunista do norte, mas podem estar relacionados à instalação do sistema antimísseis conhecido como THAAD (do inglês Terminal High-Altitude Area 
Defense), na cidade de Seongju, no sul do país.

Em Tóquio, o ministro de defesa japonês Gen Nakatani afirmou que os lançamentos foram “um ato de provocação que mina a segurança regional e internacional… Nós não podemos absolutamente aceitar isso”. 

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