Coreia do Norte executa ministro da Educação, dizem autoridades da Coreia do Sul
A Coreia do Norte executou seu ministro de Educação, Kim Yong Jin, informou, nesta quarta-feira, 30, o governo da Coreia do Sul. Um movimento que, se confirmado, seria o mais recente de uma série de assassinatos de autoridades do governo do ditador Kim Jong Un.
De acordo com um porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Kim Yong Jin parece ter sido executado por um pelotão de fuzilamento no mês passado, citando informações obtidas a partir de fontes não especificadas.
A agência nacional de notícias da Coreia do Sul, Yonhap, informou que o ministro, que tinha 63 anos, foi acusado de demonstrar uma atitude ruim em uma reunião parlamentar no final de junho. O relatório disse que ele foi marcado como um elemento anti-revolucionário.
A Coreia do Norte também enviou recentemente dois outros altos funcionários para uma reeducação ideológica, segundo o Ministério da Unificação. Tal ação indica que as autoridades não conseguiram cumprir as expectativas de Kim Jong Un em seu trabalho e provavelmente foram enviados para o trabalho em uma fazenda ou outra instalação.
As duas autoridades são Kim Yong Chol, que coordenava a principal agência de espionagem de Pyongyang e foi recentemente atribuída a responsabilidade para as relações inter-coreanas, e Choi Hwi, um funcionário da divisão de propaganda, disse o ministério.
Desde que assumiu o poder, no final de 2011, Kim Jong Un assassinou ou demitiu cerca de 100 autoridades para consolidar seu poder.
Relatos de execuções nem sempre são precisos, no entanto, em maio, um general norte-coreano denunciou que funcionários da inteligência sul-coreana haviam sido executado no início do ano, aparecendo, em seguida, em um congresso do partido no poder.
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