Coreia do Norte inaugura centro tecnológico gigante no formato de um átomo

  • Por Jovem Pan
  • 29/10/2015 09h56
Divulgação/ KCNA Novo centro tecnológico da Coreia do Norte tem forma de átomo

O regime didatorial da Coreia do Norte desafia novamente as sanções internacionais contra o programa nuclear do país com a inauguração de um grande centro de ciência e tecnologia (veja imagens divulgadas pela imprensa oficial do país acima).

Uma das imagens aéreas divulgadas pelo governo do país mostra que o edifício estabelecido em uma ilha da capital Pyongyang tem um formato muito parecido com a ilustração clássica de um átomo.

Montagem/ KCNA e Wikimedia Commons

O centro terminou de ser construído há cerca de um ano de acordo com análises de imagens de satélite, mostra o meio de comunicação britânico International Business Time.

O programa nuclear do país já conduziu três testes nucleates desde 2006 e estaria desenvolvendo um míssil capaz de cruzar o oceano Pacífico e alcançar os Estados Unidos, lembra o IBT.

No centro da instalação, foi colocado um modelo de grande foguete, satélite oficial, que, segundo o líder do país Kim Jong-un, mostraria o desejo do “exército e povo norte-coreano de se tornar bem versado em ciência e tecnologia”.

Nos últimos meses, houve vários momentos de tensão com a Coreia do Sul, inclusive com troca de disparos na fronteira dos países de mesma etnia, separados pela ideologia.

Artigo oficial do governo norte-coreano alega que a instalação é movida por energia solar, geotérmica e “outras fontes naturais”.

O local abrigaria também, segundo a imprensa oficial, uma grande livraria científica, além de conteúdos digitais, um local de teste para terremotos, e diversas salas com projetores e grandes telas de computador.

Outros grandes prédios de design futurísticos para abrigar cientistas e professores foram construídos pela Coreia do Norte.

Mais notícias do país

Nesta quinta, foi mostrado um relatório do relator da ONU na Coreia do Norte apontando que o país ganha dinheiro “exportando” pessoas para trabalhos forçados em países aliados, como a China, Rússia, além de outras nações da Ásia, Oriente Médio, África e Europa.

A CNN revelou em maio o caso de um norte-coreano que trabalhou por cinco meses no Kuwait por cinco meses sem receber nenhum pagamento.

O relatório das Nações Unidas apontam que alguns “trabalhadores” ganham de $120 a $150 dólares por mês, mas seus empregadores pagariam “quantidades muito maiores” ao governo da Coreia de Kim.

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