Corte de cargos comissionados é alternativa para diminuição do déficit
Acabar com a farra de cargos na máquina pública é desafio antigo no Brasil, sendo que um terço dos trabalhadores federais não prestou concurso.
O levantamento, que será analisado pelo Tribunal de Contas da União, traça o perfil dos funcionários nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O País fechou 2015 com 60 mil pessoas comissionadas, ou seja, não passaram por qualquer seleção para ingressar em uma das esferas de poder.
O secretário geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, avaliou que o corte de pessoal deve ser apenas o começo de um pente fino nas contas do País. “Nós vemos, por exemplo, um parlamentar que no seu gabinete tem cinco pessoas. Diminuir esse déficit brutal que nós atingimos será preciso tocar nos grandes grupos de despesa. Acho que os cortes terão que ser maiores para que em dois, três anos, consigamos eliminar esse déficit brutal ao qual o País acabou chegando”, explicou.
De acordo com Gil Castello Branco, a exclusão simples de 4 mil vagas, como promete o Governo, poderia gerar economia anual de R$ 166 milhões.
Já o Tribunal de Contas da União indica que 11% dos cargos comissionados no Executivo estão ocupados por pessoas filiadas a partidos.
*Informações do repórter Thiago Uberreich
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