CPI é instalada para investigar casos de estupro na USP
A CPI da USP foi instalada na Assembleia Legislativa para investigar casos de estupro na Universidade de São Paulo e demais faculdades do Estado. A Comissão Parlamentar de Inquérito pretende analisar as denúncias de abuso sexual e trotes nos ambientes acadêmicos paulistas.
O reitor da USP, Marco Antonio Zago, e o diretor da Faculdade de Medicina, José Otávio Costa Auler Júnior, terão que prestar depoimento. O presidente da CPI, o deputado Adriano Diogo, do PT, conseguiu manter os trabalhos durante o recesso parlamentar da Casa.
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Na primeira reunião, os deputados aprovaram 29 requerimentos nas convocações de alunos e diretores das universidades. A estudante Luíza, de 29 anos, chocou os presentes ao relatar em plenário a tentativa de estupro que sofreu na Cidade Universitária.
Os deputados decidiram que os reitores devem ser oficializados sobre a CPI e que todos comuniquem casos de violações e abusos ocorridos. Em entrevista a Marcelo Mattos, Carlos Bezerrra Júnior, do PSDB, ressalta a impunidade nas universidades, como motivador das agressões.
Para a vice-presidência da CPI, foi escolhida a deputada Sarah Munhoz, do PC do B, e a relatoria ficou com o Ulysses Tassinari, do PV. A CPI tem ainda Marco Aurélio, PT, Carlos Giannazi, PSOL, Bruno Covas, PSDB, Jorge Caruso, PMDB, sendo José Bittencourt, PSD, o único ausente.
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