CPTM tenta abrir todas as interligações do metrô

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2014 07h57

No terceiro dia de greve dos Metroviários de São Paulo, 24 das 63 estações estão abertas. Há a circulação parcial de trens da linha Azul, Vermelha e Verde. A linha Azul funciona entre a estação da Luz e Paraíso. A verde, entre Clínicas e Paraíso. A vermelha, entre Santa Cecília e Brás. As linhas Amarela e Lilás funcionam na totalidade.

Segundo o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, na manhã deste sábado (07) os manifestantes não são apenas da categoria dos Metroviários, mas também do Movimento Passe Livre. “Eu estou aqui na estação Paraíso e tem um trem neste momento com passageiros dentro, e meia dúzia de manifestantes estão segurando a porta do trem e não deixam o trem sair. Isso é um absurdo inacreditável. Nós vamos continuar durante toda essa manhã injetando mais trens”.

O Secretário promete aumentar a oferta de trens e de estações em funcionamento durante a manhã de hoje, em que o movimento de passageiros é 60% do movimento de um dia útil. “Quero crer que o reforço que estamos dando servirá como uma alternativa muito importante para todos”, conta. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) orientou a abertura de todas as interligações, tanto no Itaquera quanto Tatuapé, para que aqueles que chegarem em qualquer ponto da Linha 11, o Expresso Leste, possam fazer o uso da CPTM.

Durante a negociação de sexta-feira (06) com o Sindicato dos Metroviários, não foi possível oferecer um aumento de mais de 8,7%, uma vez que somando os outros benefícios como vale alimentação e ticket refeição, o aumento para todos os funcionários da Companhia fica entre 10,6% e 13,3%.

A sessão de julgamento da greve está marcada para as 10h de domingo (08). Independente do resultado, os Metroviários devem voltar ao trabalho. “Tomada a decisão, beneficie ou não quem quer que seja, o lado A ou o lado A, todos temos que sair dali fazendo cumprir a determinação do julgamento de amanhã. Isso significa um Estado de Direito, é um Estado de Direito dentro de uma República Democrática que estamos vivendo. Conviver numa aglomeração urbana de mais de 21 milhões de habitantes, sem regras, é impossível”, diz Jurandir.

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