Criança de cinco anos cai do 26º andar de prédio e morre

  • Por Jovem Pan
  • 17/09/2015 10h02
TABOÃO DA SERRA,SP,17.09.2015:QUEDA-EDIFÍCIO - Menino de 5 anos morre após cair do 26º andar do Residencial Bosque Taboão, Condomínio Pitangueiras I, localizado na Avenida Aprígio Bezerra da Silva, 1.525, próximo à Rodovia Régis Bittencourt, no bairro Chácara Agrindus, em Taboão da Serra (SP), na noite desta quarta-feira (16). Segundo relato de moradores, a criança teria sido jogada do edifício durante uma discussão entre a mãe, que mora sozinha no imóvel, e o namorado, que não é o pai do menino. . (Foto: Edison Temoteo/Futura Press/Folhapress) Edison Temoteo/Futura Press/Folhapress Prédio próximo à Rodovia Régis Bittencourt

Uma criança morreu após cair do 26º andar de edifício em Taboão da Serra, na grande São Paulo. A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte do menino Gustavo Souza Storto, de cinco anos, ocorrida no início desta madrugada (17) no Condomínio Pitangueiras I, onde ele residia.

O prédio, de classe média, pertence ao Residencial Bosque Taboão e fica localizado na Avenida Aprígio Bezerra da Silva, número 1.525.

A farmacêutica Juliana Souza Storto, de 33 anos, mãe de Gustavo, disse à Polícia ter deixado o filho dormindo sozinho no apartamento. Ela contou que foi até a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na Capital, próximo a estação Morumbi da CPTM, para buscar seu namorado, o empresário Márcio de Souza Ferreira, de 27 anos.

Ainda segundo Juliana, quando eles chegaram ao apartamento, estranharam as luzes acesas e foram direto ao quarto do menino, mas não o encontraram. Em seguida, perceberam, no banheiro, que havia duas cadeiras encostada na parede, uma delas de criança, sobre a maior, e a janela estava aberta.

Ao olhar para o estacionamento, a farmacêutica notou uma grande movimentação e entendeu que o filho havia caído. Não houve tempo de acionar o resgate, já que a criança morreu na hora.

A Polícia Militar foi acionada e isolou a área para os trabalhos dos peritos. O delegado Jorge Altamiro da Silva recolheu os celulares da mãe de Gustavo e do namorado dela para a perícia e registrou o caso como morte suspeita.

Nesta manhã, o delegado continua ouvindo várias testemunhas, como porteiro e o zelador do condomínio.

Mensagens do Whatsapp e o sistema de monitoramento de câmeras dos elevadores confirmaram a versão do casal de que eles não estavam no local no momento da queda. O casal foi encaminhado ao Distrito Policial de Taboão da Serra, onde prestou depoimento, sendo liberado em seguida.

Alguns vizinhos da mulher afirmaram a jornalistas terem ouvido uma discussão dentro do apartamento antes de a criança cair.

Informações dos repórteres Jovem Pan Paulo Edson Fiore e Renata Perobelli

Atualizado às 10h33

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