Crise administrativa impacta nas ações da Petrobras na bolsa

  • Por Jovem Pan
  • 19/11/2014 09h50

A bolsa sobe 1,57% nesta terça-feira, mas continua o derretimento das ações da Petrobras que agora valem o mesmo que valiam em meados de março. A petroleira é esmagada pelas denúncias de corrupção, pela ameaça de rebaixamento da nota de risco e pela desconfiança com o balanço trimestral.

Nesse cenário, o trabalhador que empregou o dinheiro do FGTS em ações da estatal teme acabar com um mico gigantesco nas mãos. O professor da Fundação Getúlio Vargas, especialista em finanças, Samy Dana avalia que só o investidor é capaz de avaliar os riscos.

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Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas, destaca que, apesar da crise, a Petrobras é uma empresa sólida e pensar em falência é quase impossível. Falando Thiago Uberreich, o professor de finanças da FEA-USP Rafael Paschoarelli avaliou que se a gestão da empresa mudar, as ações vão subir.

Paschoarelli lembrou ainda que quem colocou dinheiro do FGTS na Petrobras também vem colecionando perdas. Em entrevista a Denise Campos de Toledo, o economista Paulo Possas acentua que são duas alternativas: fundos e ações.

Possas avaliou que 2015 será um ano de oscilações dos papéis da Petrobras. A dívida da empresa chega a R$ 307 bilhões, é a mais alta entre as companhias de capital aberto no país.

 

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