Crise no comércio atinge em maior proporção shoppings de classe média

  • Por Jovem Pan
  • 13/11/2014 09h26

A crise no comércio atinge em maior proporção os shoppings de classe média, mas mercado de luxo também não escapa da queda nas vendas. O somente o Shopping Ibirapuera tem 38 lojas vagas, o que representa desânimo para os comerciantes que assistem o pequeno movimento.

No Morumbi, há cinco pontos vagos em plena proximidade do Natal, assim como no JK Iguatemi onde tapumes cobrem fachadas nos três pisos. Voltado ao consumidor de alto poder aquisitivo, o Iguatemi possui quatro lojas prestes a inaugurar, mas a queixa é geral em relação ao faturamento.

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Aos finais de semana, o shopping da avenida Brigadeiro Faria Lima lota, mas as compras são mínimas, longe dos áureos tempos. O economista da Federação do Comércio, Fábio Pina, disse à repórter Renata Perobelli que a vacância nos empreendimentos é reflexo direto da economia.

Os especialistas já vinham alertando para o “boom” de shoppings na disputa do mesmo consumidor em certas regiões. A diretora de Geonegócios do Ibope, Márcia Sola, explicou a relação entre consumidores e shoppings em meio a tantas dificuldades.

Apesar do cenário negativo, a Abrasce – Associação Brasileira de Shoppings centers – revela que a expansão continua. Em entrevista ao repórter Thiago Uberreich, o presidente da entidade, Luiz Fernando Veiga, avaliou que o setor irá se recuperar.

Os mais otimistas acreditam em mudanças do cenário no final do ano que vem ou apenas em 2016. Há três anos, não se presenciava tantos pontos vazios em shoppings centers da cidade de São Paulo.

 

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