Cristina Kirchner amadrinha primeira filha de lésbicas batizada na Argentina
Buenos Aires, 5 abr (EFE) – A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi madrinha neste sábado no batizado da pequena Umma Azul, filha de um casal de lésbicas e a primeira menina com duas mães a receber esse sacramento na Argentina, informaram fontes oficiais.
Umma Azul, que nasceu em 27 de janeiro e foi concebida por fertilização assistida, foi batizada na catedral de Córdoba, a 700 quilômetros de Buenos Aires, tendo como madrinha Cristina, que não foi ao templo católico mas foi representada pela capitã de fragata Claudia Fenocchio.
Após a cerimônia, Cristina entregou às mães de Umma Azul vários presentes, entre eles, livros “iguais aos que a presidente deu ao papa e uma mensagem de paz e de esperança sobre todas as coisas”, informou a presidência argentina em seu site.
Karina Villarroel, uma das mães de Umma Azul, declarou aos jornais que é “um orgulho muito grande” que sua filha seja afilhada de Cristina Kirchner.
Karina e sua mulher, Soledad Ortiz, mostraram sua gratidão à presidente porque graças à lei do casamento igualitário aprovada em 2010, e promovida por seu governo, conseguiram se casar e dar os sobrenomes das duas à filha.
O batizado é um marco sem precedentes na Argentina, já que é a primeira vez em que um presidente apadrinha um bebê à margem de uma tradição centenária, que garante o apadrinhamento presidencial do sétimo filho homem ou da sétima filha mulher de uma prole toda do mesmo sexo.
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