Cristina Kirchner embarca rumo à China para visita oficial
Buenos Aires, 30 jan (EFE).- A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, partiu nesta sexta-feira em direção à China para realizar uma visita oficial no país asiático com o objetivo de reforçar a estratégica relação bilateral, informaram fontes oficiais.
Cristina está acompanhada do chanceler argentino, Héctor Timerman, do ministro da Agricultura, Carlos Casamiquela, e do secretário de Comunicação Pública, Alfredo Scoccimarro, entre outros, segundo divulgou a presidência argentina em comunicado.
A expectativa é que amanhã se junte à delegação na China o ministro da Economia, Axel Kicillof, enquanto já se encontra no país asiático o ministro do Planejamento, Julio de Vido.
Cristina chegará a Pequim na segunda-feira à noite ou na madrugada de terça-feira, uma vez que seu avião deverá fazer várias escalas.
Durante sua visita, a governante argentina se encontrará com o presidente chinês, Xi Jinping, que visitou a Argentina em julho do ano passado.
Durante a visita, Cristina buscará reforçar a relação bilateral e avançar nos acordos para financiar projetos ferroviários e energéticos e na abertura do mercado chinês a produtos argentinos.
Como antecipação, em um ato público realizado na manhã de hoje, a presidente anunciou que já foi estipulado com a China um crédito para a construção do primeiro trecho das represas Néstor Kirchner-Jorge Cepernic no valor de US$ de 287,7 milhões.
“Isto vai permitir pôr em funcionamento a obra hidrelétrica nacional mais importante de nossa história”, ressaltou Cristina.
Outro tema central da agenda da delegação argentina serão as operações de swap (permuta financeira) de moedas para fortalecer as reservas do Banco Central argentino em 2015, depois que no ano passado o acordo de troca de divisas rubricado com a China permitiu ao país sul-americano receber mais de US$ 2,3 bilhões.
A visita oficial de Cristina Kirchner a Pequim será sua segunda ao país como chefe de Estado da Argentina, após a que realizou em 2010, durante a qual se reuniu com o então presidente da China, Hu Jintao. EFE
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