Cuba convoca segundo curso internacional de resposta contra o ebola
Havana, 13 jan (EFE).- Cuba convocou nesta terça-feira o segundo curso internacional para a prevenção e enfrentamento ao ebola destinado a profissionais de saúde, que acontecerá em Havana entre 9 e 14 de fevereiro.
O programa compreende aulas teóricas e práticas com métodos participativos, conferências e demonstrações “dadas por profissionais com categoria docente superior e altamente especializados”, assinalou o portal oficial cubano Infomed.
A reunião será dirigida a médicos especialistas, epidemiologistas e diretores da saúde, segundo a convocação.
O curso acontecerá no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri, onde foi realizado o primeiro curso de capacitação contra o ebola, de 10 a 15 de novembro, no qual participaram 124 especialistas de 19 países.
A epidemiologia da doença causada pelo vírus, os aspectos clínicos, as análises de laboratório, a biossegurança, a prevenção e a organização dos serviços de saúde, serão os principais temas abordados no curso.
A realização em Havana destes cursos de prevenção e enfrentamento ao ebola foi uma iniciativa que surgiu de uma reunião técnica, realizada na capital cubana no final de outubro, da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) para abordar uma resposta conjunta diante de uma eventual chegada do vírus ao continente.
Além destes cursos, Cuba capacitou mais de 260 mil pessoas, a maioria do setor da saúde, na prevenção do vírus do ebola, informou o Ministério da Saúde Pública da ilha.
Destas pessoas, mais de 240 mil são médicos, enfermeiros e estudantes de medicina, e o restante trabalhadores de aeroportos, portos, marinhas, imigração, alfândega e do setor do turismo.
Cuba também enviou três brigadas de médicos e enfermeiros aos países da África Ocidental mais afetados pela epidemia de ebola; o primeiro, integrado por 165 colaboradores, viajou em outubro para Serra Leoa, e depois 53 à Libéria e outros 38 em Guiné.
Segundo a último apuração da Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de ebola (confirmados, prováveis e suspeitos) já chegaram a 21.712, e destes 8.820 morreram. EFE
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