Cuba diz que exportação de médicos não afeta cobertura interna de saúde

  • Por Agencia EFE
  • 13/03/2014 11h43
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Havana, 13 mar (EFE).- A exportação de milhares de médicos cubanos, mais de 50 mil, a países da América Latina, da África e do Oriente Médio não afeta a cobertura dentro da ilha, que tem 586 mil trabalhadores no setor, segundo o ministro, Roberto Morales, em declarações divulgadas nesta quinta-feira.

“Temos mais de 50 mil colaboradores em 66 países, e 11.430 chegarão ao Brasil antes do próximo dia 20, mas isso não afeta a cobertura médica do povo”, publicou o jornal oficial “Juventud Rebelde” que citou o ministro Morales.

Nos últimos anos, a venda de serviços médicos é a principal capítulo fonte de receita na economia cubana ao render US$ 6 bilhões ao ano, seguido do turismo, que gera US$ 2,5 bilhões, de acordo com os dados oficiais.

Em fevereiro o presidente cubano, Raúl Castro, anunciou aumento salarial para o setor médico diante do fato de que a “receita fundamental do país vem do trabalho de milhares de médicos no exterior”.

Segundo o ministro da Saúde Pública, não há justificativa para que existam deficiências no sistema sanitário nacional embora tenha admitido que “questões relacionadas à limpeza, elaboração de alimentos, disciplina dos trabalhadores e disponibilidade da roupa de cama impedem muitas vezes o trabalho do pessoal médico”.

Também reconheceu carências “materiais e tecnológicas” em alguns hospitais, consultórios e policlínicas da ilha, e anunciou para este ano um investimento de US$ 91 milhões para a compra de peças de reposição, equipamentos e introdução de novas tecnologias. EFE

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