Cuba receberá papa com respeito e hospitalidade, diz jornal oficial

  • Por Agencia EFE
  • 15/09/2015 12h40
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Havana, 15 set (EFE).- O jornal oficial cubano “Granma” dedicou a capa desta terça-feira a um editorial para dar “boas-vindas” ao papa Francisco e ressaltar que o pontífice poderá apreciar “o respeito, afeto e hospitalidade” do povo cubano durante a visita à ilha.

“O papa constatará nosso patriotismo e o árduo e frutífero esforço da nação para enaltecer o ser humano, pela justiça e pela cultura, por esse mundo melhor que não é só possível, mas indispensável”, afirma o texto do órgão oficial do Partido Comunista de Cuba (PCC, único).

Segundo o editorial, os cubanos escutarão as palavras do pontífice com “respeito e atenção”, como um povo “educado e nobre, que como digno anfitrião o apresentará sua história, cultura e tradições, imerso no processo de atualização de seu modelo socioeconômico, comprometido na defesa da soberania nacional, de preservar suas conquistas sociais e conseguir o máximo bem-estar”.

O artigo assinala que a visita do papa Francisco, de 19 a 22 de setembro, servirá para constatar o “bom estado” das relações entre o governo cubano e a Santa Sé, que neste ano realizam 80 anos de laços ininterruptos.

A publicação também lembra as visitas papais anteriores à ilha, de João Paulo II, em 1998, e de Bento XVI, em 2012, assim como as viagens ao Vaticano do ex-presidente Fidel Castro, em 1996, e de seu irmão, o presidente Raúl Castro, em maio.

“Nos últimos meses, as autoridades vaticanas e a Conferência de Bispos Católicos de Cuba junto ao governo trabalharam para criar as condições que permitam a bem-sucedida realização das atividades previstas”, diz o editorial.

O papa chegará a Havana no próximo sábado, para depois visitar Holguín e Santiago de Cuba, três cidades nas quais celebrará grandes missas, se encontrará com bispos e religiosos e cumprimentará jovens e famílias cubanas.

“Nos despediremos do primeiro papa latino-americano na heroica cidade de Santiago de Cuba, após oferecê-lo uma indubitável demonstração de nossa unidade, solidariedade e compromisso com a humanidade”, conclui o editorial. EFE

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