Damas de Branco no exílio pedem que papa se reúna com dissidentes

  • Por Agencia EFE
  • 21/09/2015 01h41

Miami, 20 set (EFE).- Um grupo das Damas de Branco e ativistas do exílio cubano pediram neste domingo em Miami, nos Estados Unidos, que o papa Francisco se reúna com os dissidentes durante sua visita a Cuba e reconheça a existência de presos políticos na ilha.

As Damas de Branco e antigos presos políticos do exílio participaram de uma missa na cidade americana oficiada pelo sacerdote Carlos Céspedes.

Em declarações a imprensa, uma das integrantes do grupo, Marielena Alpízar, expressou a solidariedade do exílio com os dissidentes em Cuba e lamentou a posição que o papa mostrou antes da visita, de que não planeja ter uma reunião com a oposição interna. Também participaram da missa ativistas como a presidente do movimento M.A.R. por Cuba, Sylvia Iriondo, que pediu ao papa que interceda pelos “presos políticos e pela silenciada oposição”.

Quem também esteve presente foi o presidente de Movimento Democracia, Ramón Saúl Sánchez, que tem feito greve de fome para reivindicar uma reunião do papa Francisco com os dissidentes.

“Peço ao papa Francisco, ao governo americano, à União Europeia e até ao governo de Cuba que trabalhemos juntos para que esta era militarista acabe e comece a era civilista que o povo de Cuba precisa”, disse o ativista.

Francisco, que se reuniu hoje com o ex-presidente cubano Fidel Castro, chegou ontem à ilha, onde ficará até a próxima terça-feira, quando irá aos Estados Unidos. EFE

imz/cdr

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