De Olho no Preço: carne inflacionada e sem cortes

O De Olho no Preço vai falar hoje de um produto que mexe bastante com as famílias brasileiras em tempos de inflação: a carne.
No ano passado os preços subiram tanto, que o governo decidiu dar uma dica aos brasileiros. Após a divulgação do índice de inflação de outubro, o então secretário do ministério da Fazenda Márcio Holland sugeriu trocar a carne por ovo ou aves. Fácil, né?
Claro que não. O que nós ouvimos por aí é que tem muita gente trocando a picanha e outras carnes mais caras, por aquelas mais simples, que não deixam de ser saborosas. Fomos às ruas saber o que as pessoas estão fazendo. (Ouça no áudio acima)
Um ouvinte falou sobre a picanha, saborosa picanha. O valor dela pode variar 45% de um supermercado nos Jardins para um açougue no Ipiranga. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o preço médio dela subiu 10% nos últimos 12 meses.
Agora, atenção: a carne que mais ficou cara de junho do ano passado a maio desse ano foi o fígado bovino: 29% de reajuste. Já no ano de 2015, desde janeiro, o preço que mais subiu foi o do acém, quase 11% de crescimento em cinco meses.
Sabe o que dificulta muito essa situação. O fato de os maiores compradores da carne brasileira no mundo serem a Rússia e Venezuela, que também estão vivendo crises econômicas.
Mas, quer saber, não tem problema não, vamos trocar o churrasco pelo omelete, né.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.