Deputado mexicano é sequestrado e encontrado carbonizado em seu próprio carro

  • Por Agencia EFE
  • 24/09/2014 00h23
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Guadalajara (México), 23 set (EFE).- O deputado mexicano Gabriel Gómez Michel, sequestrado na última segunda-feira, foi encontrado morto e carbonizado dentro de sua caminhonete nesta terça-feira, nos limites dos estados de Zacatecas e Jalisco, informaram fontes oficiais.

Na madrugada de hoje, a Procuradoria de Zacatecas localizou dois corpos dentro de um veículo incendiado, cuja placa correspondia à usada pelo político do Partido Revolucionário Institucional (PRI).

Segundo o fiscal da Polícia de Jalisco Luis Carlos Nájera Gutiérrez, Michel estava acompanhado de um assessor ainda não identificado porque os dois corpos ficaram “irreconhecíveis”. Nas próximas horas, exames genéticos serão realizados para confirmar a identidade de ambos.

Até agora as causas do sequestro e do assassinato são desconhecidas. Gutiérrez não descartou a possibilidade de as investigações serem conduzidas pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelo caso envolver um deputado federal.

Segundo o policial, Michel foi capturado ontem em Guadalajara, capital do estado, quando se dirigia ao aeroporto.

Os serviços de emergência mexicanos receberam duas chamadas ontem alertando sobre o sequestro. De acordo com os relatos, a caminhonete do deputado foi cercada por um grupo de homens que viajava em dois carros em uma avenida periférica da capital do estado de Jalisco.

A informação foi confirmada por câmeras de vigilância, dando início à investigação da promotoria. A família do deputado reportou o desaparecimento por volta das 22h no horário local (0h em Brasília).

O fiscal da polícia de Jalisco disse que não existiam denúncias nem registro de ameaças contra o político.

O coordenador do PRI na Câmara dos Deputados, Manlio Fabio Beltrones, pediu uma investigação profunda e punição aos autores do crime.

“Estamos consternados e indignados”, declarou à rádio “Fórmula Beltrones”, e disse não ter dúvida de que o assassinato foi encomendado pelo crime organizado e, por isso, pediu que a PGR assuma o caso. EFE

mg/lvl

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