Desaparecimento de quase 100 cérebros da Universidade do Texas é investigado

  • Por Agencia EFE
  • 03/12/2014 19h49
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Austin (EUA), 3 dez (EFE).- A Universidade do Texas (UT), em Austin (EUA), perdeu quase uma centena de cérebros preservados em frascos com formol e investiga se faz parte de uma brincadeira relacionada ao Halloween ou um roubo, admitiu a instituição nesta quarta-feira.

A coleção possui um total de 200 cérebros. Eles foram uma doação realizada há 28 anos pelo Hospital Estadual de Austin com fins médicos e de pesquisa.

Entre os cérebros desaparecidos está o de Charles Whitman, o estudante e ex-marinheiro que em 1966 assassinou 14 pessoas a partir da emblemática torre da UT, o maior massacre registrado em um campus universitário americano até o de Virgínia Tech, em 2007, com a morte de 33 pessoas.

“Pensamos que alguém pode ter levado os cérebros, mas nós não sabemos nada ao certo”, explicou ao jornal “Austin American Statesman” o professor de Psicologia Tim Schallert, um dos curadores da coleção.

Já Lawrence Cormac, o outro curador, afirmou que “é inteiramente possível que a notícia tenha se espalhado entre estudantes universitários e as pessoas começaram a passá-los pelos quartos ou em brincadeiras de Halloween”.

De acordo com Schallert, no laboratório há espaço apenas para 100 cérebros e, por isso, os roubados estavam guardados em um porão.

A universidade emitiu um comunicado no qual ressalta seu “compromisso” com o cuidado da coleção e prometeu uma investigação para esclarecer o fato. EFE

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