Desaprovação do governo argentino de Macri sobe 18% em seis meses

  • Por Agência Brasil
  • 28/06/2016 13h02
ARG01. TUCUMÁN (ARGENTINA), 19/06/2016.- Fotografía cedida por la Presidencia de Argentina que muestra al presidente Mauricio Macri mientras saluda a simpatizantes hoy,domingo 19 de junio de 2016, durante el Congreso Eucarístico Nacional, en Tucumán (Argentina). La Iglesia católica en Argentina concluyó hoy el XI Congreso Eucarístico Nacional en la norteña ciudad de Tucumán, con una multitudinaria misa presidida por el cardenal Giovanni Battista Re, enviado especial del papa Francisco, y a la que asistió el presidente argentino, Mauricio Macri. EFE/Cortesía Presidencia de Argentina/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS EFE/Cortesía Presidencia de Argentina Presidente argentino Mauricio Macri saúda simpatizantes em Tucumán

O governo do presidente da Argentina, Mauricio Macri, desagrada a cerca de 43% da população local, revelou uma pesquisa divulgada esta semana. O resultado representa um aumento no índice de desaprovação de 18% desde que ele assumiu o poder, há pouco mais de seis meses.

Segundo pesquisa de opinião realizada a pedido do jornal La Nacion, somente 19% dos argentinos consideram boa a situação do país, sendo que para 39% o atual panorama é regular.

Em dezembro de 2015, seu discurso de otimismo e de que corrigiria todos os erros cometidos pelos anos de kirchnerismo no poder contagiaram a população.

Meses mais tarde, o país ainda sofre com os efeitos da crise financeira, aumento nos índices de inflação, assim como de impostos – batizados tarifaços – e uma onda de desemprego.

Desta forma, neste mesmo período, sua aprovação caiu cerca de 15 pontos, ainda que permaneça alta (56%). Os argentinos não parecem perder o otimismo, no entanto, e seis em cada dez pessoas acreditam que a situação do país estará melhor no período de um ano.

O diretor da Poliarquia, consultoria responsável pela pesquisa, Alejandro Catterberg, explica que “a sociedade avalia de forma crítica e com grande preocupação a atual conjuntura, mas, ao mesmo tempo, mantém expectativas elevadas em relação ao futuro”.

A sondagem foi realizada entre os dias 2 e 15 de junho por telefone com mais de mil pessoas.

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