Desemprego vai a nível mais alto em 21 estados
Entre as 27 Unidades da Federação no País, 21 delas registraram, no primeiro trimestre do ano, a mais elevada taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada no primeiro trimestre de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Foram poucas as unidades que não apresentaram avanço na desocupação. E o avanço foi bastante expressivo. Na maioria dos estados, houve aumento significativo na taxa de desocupação”, avaliou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
“Em comparação ao primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desemprego aumentou expresivamente em praticamente todos os estados”, ressalta Azeredo.
Em São Paulo, maior economia do país, a taxa saiu de 8,5% no primeiro trimestre de 2015 para 12,0% no início de 2016. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 6,5% para 10,0%. Em Minas Gerais, de 8,2% para 11,1%
O estado de São Paulo responde por 23,8% da força de trabalho do País, quase a mesma participação de toda a região Nordeste, que tem 24,8% de fatia no mercado de trabalho. O Estado do Rio de Janeiro tem 8% da força de trabalho nacional, enquanto Minas Gerais responde por 10,7%.
Ambos ficaram acima das participações das regiões Norte (7,9%) e Centro-Oeste (7,9%). A região Sul tem 15,5% de peso na pesquisa. Já o Sudeste, a junção de São Paulo-Minas-Rio, mais o Espirito Santo, responde por 44,5%.
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