Desemprego vai a nível mais alto em 21 estados

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/05/2016 12h07
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O governador Geraldo Alckmin durante a entrega das obras de ampliação e modernização do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) da Estação Brás do Metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Data: 13/01/2015. Local: São Paulo/SP. Foto: Edson Lopes Jr/A2AD Edson Lopes Jr/A2AD emprego

Entre as 27 Unidades da Federação no País, 21 delas registraram, no primeiro trimestre do ano, a mais elevada taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada no primeiro trimestre de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Foram poucas as unidades que não apresentaram avanço na desocupação. E o avanço foi bastante expressivo. Na maioria dos estados, houve aumento significativo na taxa de desocupação”, avaliou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. 

“Em comparação ao primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desemprego aumentou expresivamente em praticamente todos os estados”, ressalta Azeredo.

Em São Paulo, maior economia do país, a taxa saiu de 8,5% no primeiro trimestre de 2015 para 12,0% no início de 2016. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 6,5% para 10,0%. Em Minas Gerais, de 8,2% para 11,1%

O estado de São Paulo responde por 23,8% da força de trabalho do País, quase a mesma participação de toda a região Nordeste, que tem 24,8% de fatia no mercado de trabalho. O Estado do Rio de Janeiro tem 8% da força de trabalho nacional, enquanto Minas Gerais responde por 10,7%.

Ambos ficaram acima das participações das regiões Norte (7,9%) e Centro-Oeste (7,9%). A região Sul tem 15,5% de peso na pesquisa. Já o Sudeste, a junção de São Paulo-Minas-Rio, mais o Espirito Santo, responde por 44,5%.

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