Destino de lutador alemão que tentou fugir do EI é incerto

Beirute, 9 jul (EFE).- O destino do lutador alemão de “kickboxing” Valdet Gashi, ex-campeão do mundo, é incerto depois que ele tentou fugir da Síria após ter se unido ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que o capturou durante sua escapada, informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG precisou que combatentes do EI prenderam Gashi em 30 de junho, quando tentava fugir das áreas sob o controle dos extremistas no nordeste de Aleppo.

O esportista foi conduzido pelos radicais a um de seus centros de detenção em Manbech, em Aleppo, e desde então ninguém sabe se foi assassinado ou se segue vivo.

O Observatório, que citou fontes na zona, disse que Gashi tentou fugir da Síria em várias ocasiões rumo à vizinha Turquia, sem sucesso.

Não se sabe com segurança a data em que Gashi aderiu ao grupo extremista e viajou ao país árabe.

Nos últimos dias, meios de comunicação internacionais apontaram que Gashi estava morto, citando uma mensagem de seu irmão em seu suposto perfil do Facebook, onde anunciava que tinha falecido.

De origem albanesa, mas com nacionalidade alemã, Gashi, de 29 anos, foi campeão mundial de “kickboxing” em 2014.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 143 membros do EI foram assassinados por seus próprios companheiros no primeiro ano do “califado”, declarado por este grupo, quando foram descobertos ao tentar escapar da Síria para retornar a seus países de origem. EFE