Devolução do BNDES ao Tesouro não reduz potencial de empréstimo, diz Maria Silvia

  • Por Estadão Conteúdo
  • 01/06/2016 19h48
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Rio de Janeiro - A economista Maria Silvia Bastos Marques, toma posse como nova presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no edifício-sede, centro do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil) Tomaz Silva/Agência Brasil presidente do BNDES

A nova presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, afirmou que a devolução de R$ 100 bilhões ao Tesouro não reduz o potencial de empréstimos da instituição, mas ponderou que a operação só ocorrerá se houver “tranquilidade jurídica”. O banco vai realizar um consulta sobre a questão.

“Esses valores, em princípio, estão em conformidade”, afirmou em entrevista coletiva. Economistas, no entanto, argumentam que a devolução dos recursos pode ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Não é questão pacificada ainda, existe discussão se é antecipação de pagamento”. A economista contou que no dia seguinte que aceitou o convite foi chamada para essa discussão junto ao governo. 

A presidente do BNDES também afirmou que existe entrosamento entre os dirigentes de bancos públicos que assumiram, o que é “muito importante”. “A integração entre bancos públicos será mais operacional, de alinhamento”, disse. 

PPI

Maria Silvia afirmou que terá reunião com o secretário-executivo do Programa de Parceria em Investimentos (PPI), Moreira Franco. Em discurso de posse e em entrevista, Maria Silvia reforçou o foco do BNDES nas concessões de infraestrutura, mas disse que ainda planejará como isso será feito. Até agora, houve apenas uma “conversa breve” entre ela e o secretário. “Vamos ter atuação conjunta. Agora, de que forma, não sabemos”, disse.

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