Dez belgas deixam o país a cada mês para se somar a grupos terroristas
Bruxelas, 3 jan (EFE).- Dez belgas partem a cada mês para a Síria e o Iraque para se somar às fileiras das organizações terroristas Estado Islâmico e da Frente al Nusra, filiada à Al Qaeda, informou neste sábado o jornal belga “Le Soir”.
No total, seriam 184 combatentes belgas nestas organizações jihadistas, um recorde, dado que em março havia cerca de 165 combatentes belgas na Síria e Iraque e cerca de 50 tinham voltado ao país.
A Polícia Federal já não consegue seguir os rastros dos jihadistas na rede, de acordo com o meio belga, que considera que, se dez belgas partem a cada mês à frente síria-iraquiana, atualmente há 184 nesses dois países e significa que cerca cem belgas morreram nos combates ou desapareceram.
O ministro do Interior belga, Khan Jambon, lançou em seu país um projeto piloto de propaganda anti-jihadista, mas os analistas duvidam de sua eficácia, segundo “Le Soir”.
O grupo de especialistas “Sscat”, à qual se refere o ministro, faz alusão a um projeto europeu, e não belga, destinado aos 28 países da União Europeia (UE), embora seja administrado desde a Bélgica.
Esta célula pode aconselhar a Bélgica, onde a ausência de uma estratégia e de meios para fazer frente “é inquietante”, indica o meio belga.
De fato, “Sscat” não tem como fim substituir o discurso de prevenção que a Bélgica deve iniciar. EFE
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