Dijsselbloem é reeleito presidente do Eurogrupo

  • Por Agência EFE
  • 13/07/2015 14h46

Presidente do Eurogrupo Reuters Presidente do Eurogrupo

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, foi reeleito nesta segunda-feira para continuar no cargo por mais dois anos e meio, ganhando a disputa com o ministro da Economia e Competitividade da Espanha, Luis de Guindos, que também concorria.

Dijsselbloem, que é também ministro das Finanças da Holanda, conseguiu a maioria dos votos de seus colegas dos países da zona do euro para renovar seu mandato à frente do fórum consultivo informal no qual estes países debatem a estratégia econômica, financeira e monetária da região que adota essa moeda.

“Agradeço a meus colegas pelo apoio e cooperação e desejo (começar) o segundo mandato como presidente do Eurogrupo”, declarou Dijsselbloem no Twitter.

Na terceira reunião do Eurogrupo realizada nos últimos três dias em Bruxelas, foi tomada a decisão em uma votação secreta.

Em sua chegada ao encontro, o ministro de Finanças da Finlândia, Alexander Stubb, opinou que tanto Luis de Guindos como Jeroen Dijseelbloem eram “excelentes” candidatos por seu profissionalismo e experiência, sem expressar publicamente em quem votaria.

Quem se manifestou claramente foi o ministro de Finanças da Eslováquia, Peter Kazimir, que anunciou antes de entrar na reunião que apoiaria Dijsselbloem.

“Gosto de seu estilo”, explicou, antes de acrescentar que o ministro holandês fez um “excelente trabalho” durante os anos de crise.

Por sua vez, a chanceler alemã, Angela Merkel, tinha afirmado também em público que seu país daria respaldo ao candidato espanhol.

A delicada situação que a Grécia atravessa e as intensas negociações que mantém nas últimas semanas com seus parceiros europeus levou Dijsselbloem a adiar a eleição que a princípio ocorreia em 17 de junho.

Dijsselbloem preside este órgão informal desde janeiro de 2013, quando o ministro das Finanças da Holanda foi o único candidato que se postulou para suceder o luxemburguês Jean-Claude Juncker, que agora está à frente da Comissão Europeia.

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