Dilma aprova construção de submarinos para proteger produção petroleira
Rio de Janeiro, 12 dez (EFE). – A presidente Dilma Rousseff reiterou seu apoio nesta sexta-feira ao programa de construção de cinco submarinos que serão “estratégicos” para a defesa da soberania do país e de suas jazidas de petróleo.
“O Brasil é um país pacífico e assim continuará. Isso, no entanto, não significa descuidar da nossa defesa”, afirmou Dilma na cerimônia de inauguração, na cidade de Itaguaí, no Rio de Janeiro, do prédio principal do estaleiro de construção de submarinos, que integra o Complexo de Estaleiro e Base Naval da marinha.
Além da presidente, estiveram presentes no evento o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o ministro da Defesa, Celso Amorim; o comandante da marinha, Julio Soares de Moura Neto; o comandante do exército, Enzo Peri; e o comandante da aeronáutica, Juniti Saito.
“Nossa capacidade de ampliar (a defesa) será tanto maior quanto mais bem equipadas estiverem nossas Forças Armadas e mais forte nossa indústria da defesa. Temos um patrimônio muito valioso para proteger”, disse a chefe do Executivo.
A presidente reforçou que as jazidas do pré-sal, são “recursos decisivos” para o país e que necessitarão ser defendidas pelos submarinos. A construção dos cinco submarinos é fruto de um acordo de transferência de tecnologia assinado com a França em 2009, nas gestões dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, e representará um investimento de R$ 28 bilhões.
“Tenho certeza de que cada centavo que estamos investindo no programa valerá a pena. Estruturamos uma política que está permitindo ampliar os investimentos nas nossas forças armadas”, afirmou Dilma.
Serão construídos quatro submarinos convencionais, modelo Scorpène, e um, de propulsão nuclear, uma tecnologia disponível apenas em cinco países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia). O primeiro submarino convencional, que está em fase de produção, tem previsão de ser entregue em 2017, segundo o Ministério da Defesa. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.