Dilma cita vitórias de trabalhadores em mensagem divulgada na internet

  • Por Agencia EFE
  • 01/05/2015 12h35

Rio de Janeiro, 1 mai (EFE).- A presidente Dilma Rousseff citou algumas das vitórias conquistadas pelos trabalhadores durante os quatro anos de seu primeiro mandato, como o aumento do salário mínimo, em vídeo divulgado nesta sexta-feira em diferentes redes sociais para comemorar o Dia do Trabalho.

A gravação, de um minuto e 15 segundos, é a primeira das três que a governante pretende publicar nesta sexta-feira e com as quais substituirá o tradicional pronunciamento em rádio e televisão, que não será feito, segundo o governo, para dar mais valor às redes sociais.

No primeiro vídeo, Dilma disse que em março enviou ao Congresso um decreto executivo que garante o reajuste do salário mínimo acima da inflação até 2019, ou seja, nos quatro anos do segundo mandato que assumiu em janeiro.

Segundo a presidente, esse decreto reforça o que foi aprovado em 2011, no início de seu primeiro mandato, e que permitiu que o salário mínimo fosse reajustado em 14,8% acima da inflação dos últimos quatro anos.

“Mais de 45 milhões de trabalhadores e aposentados se beneficiaram dessa política de meu governo”, afirmou a presidente, que considerou a iniciativa uma das maiores vitórias dos trabalhadores nos últimos anos, ao preservar e aumentar o poder aquisitivo dos brasileiros que ganham salário mínimo.

Além disso, Dilma também citou outro projeto que enviou ao Congresso para reduzir o imposto de renda.

“Tudo isso vem garantindo um Brasil mais justo”, disse a governante.

Esta é a primeira vez em 13 anos que um presidente brasileiro não transmite um discurso em televisão no Dia do Trabalho. A tradição foi iniciada por Luiz Inácio Lula da Silva.

Na última vez que Dilma discursou em rede nacional de rádio e televisão foram escutadas vaias, buzinas e panelaços em várias cidades como forma de protesto contra o governo.

O pronunciamento ocorreu depois das manifestações de março, que mobilizaram cerca de dois milhões de pessoas em diversas cidades do país, segundo as autoridades. EFE

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